sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Simplesmente faço.

Às vezes a inspiração me falta e eu tenho que ler de alguns dos meus favoritos para encontrar o alento necessário. Mas mesmo quando procuro textos dos tais “alguns”, ainda falta o segundo ingrediente para uma boa trama pessoal de conhecimento que é a mente vazia... Ou cheia. Vazia de preocupações, para quando escrever sobre elas, não soem como crítica ou inquietação de espírito. Vazio de âmago intelectual, pois desejo sempre me esvair desse tipo de texto, onde minha eloqüência e erudição causem o câncer na minha naturalidade. Por outro lado, tento me encher de sentimentos, de emoções, de razões; e se uma flor desabrochando fizesse algum som, seria o do meu riso ao encontrar a essência do meu EU humano.

Minhas mãos por sobre as teclas do teclado, além de causar o conforto oposto à uma caneta falhando num papel amassado, me traz uma liberdade além do que causaria a solidão. Li certa vez alguém dizer que não escrevia textos visando expor à alguém, mas como se ninguém fosse lê-lo. Isso causa uma beleza na simplicidade e nos permite fazer coisas que não faríamos em público, mas temos vontade.

Sobre ler os “alguns” que me inspiram eu recomendo Philip Yancey, Ricardo Gondim, Rubem Alves, C. S. Lewis, J. R. R. Tolkien, Ed Rene Kivitz e os meus. Se achei poucos nomes, não foi por falta de informação, mas por não confundir com os “alguns secundários”

Leia, escreva, busque, rabisque, desenhe, rasgue, cuspa, chore e principalmente fuja!

Vi Augure Pace

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